Palavra portuguesa que pelo próprio desenho das letras nos faz lembrar uma árvore e na especialidade própria, uma árvore de Natal.
Uma árvore de Natal bem pequenina que nos leva à infância na recordação de uma outra árvore, também pequenina que era posta ao lado de um presépio também pequenino e nos traz à lembrança os Natais do tempo de criança.
Era tudo pequenino para não ficar muito caro, pois os tempos eram difíceis e o dinheiro não abundava. Nasci durante a segunda guerra mundial e os anos de criança, mesmo criança, foram passados com falta de muita coisa. Não havia farturas e a festa de Natal não fugia à regra quanto a consumismo de prendas e iguarias.
No entanto recordo com muita saudade esse tempo feliz de alegria e amor sem medida que vivi com meus Pais e Irmão.
O tempo foi passando sempre na esperança e com confiança numa vida de futuro cada vez melhor para filhos e netos.
E de repente novas mentes mesquinhas, sem discernimento de amizade e procura do bem pela mão do amor, premeditadamente e já preparadas armam a guerra, sem respeito e sem procura de construção de bem estar pela paz através de um diálogo franco firme e sem medo. E novamente ficamos em guerra porque, como diz o povo com sabedoria “a ambição cerra o coração“. Ditado cheio de razão e verdadeiramente actual que nos ensombra o viver do dia a dia ameaçado pela guerra.
E este Natal, tempo de amor e perdão passado com o monstro da guerra à porta que devassa a Ucrânia, será ofuscado pela incerteza dum fim em que ninguém ganhará mas todos irão perder.
O amor, afecto incondicional e rei para fazer a paz e fortificar a esperança está envolto num nevoeiro tão denso que mal brilha e aquece.
Neste meditar triste temos que ganhar forças para dissipar o nevoeiro e fazer brilhar o amor para que assim possamos atingir melhores dias.
O amor parece estar doente e a respirar com dificuldade.
Que frio e escuridão porque sabemos que só a força do amor é capaz de fazer raiar a paz, aquecer os nossos corações e os daqueles que nos rodeiam e assim numa carambola gigante o fazermos viajar e chegar bem longe, muito longe e fazer derreter a neve que está alojada em espíritos que nada abonam em favor do amor aos irmãos que são a humanidade e todo o planeta. E só assim pensando as Vicentinas de Santa Maria da Feira, continuam a acompanhar e aquecer corações mais fracos, mais infelizes, incapazes e sem realização de boa cooperação Social.
Para se conseguir alcançar tudo isso agradecemos a todos os que colaboraram connosco; anónimos que em nós confiam e nos trazem a casa os seus donativos, Junta de Freguesia sempre alerta e atenta, benfeitores da Igreja Matriz e Capelinha de Campos, Senhor Padre Eleutério, conselheiro atento, Senhor Padre da Capelinha de Campos disponível aos nossos pedidos, ao Velhinho Correio da Feira, agradável no acolhimento dos nossos escritos e a todas as pessoas que nos ajudam em trabalhos, distribuição e organização.
Agradecemos também a todas as pessoas que nos queriam ajudar, mas que por motivos inesperados não o puderam fazer. A todos muito e muito obrigado.
O agradecimento das Vicentinas é de todo o coração e com muita fé e confiança num Jesus de Paz, Amor, Esperança e Luz que está presente nas missas que mandamos celebrar na Igreja Matriz e Capelinha de Campos pelos nossos benfeitores e amigos.
Obrigado, muito obrigado a todos, porque só com esta ajuda abnegada, quatro idosas conseguem trabalhar em favor de Irmãos precisados.
E assim nós, Vicentinas de Santa Maria da Feira, desejamos tudo de bom a todos os benfeitores na sua caminhada do Novo Ano, onde esperamos possa brilhar a luz forte do amor solidário.
Em nome da Conferência Vicentina da Imaculada Conceição de Santa Maria da Feira, agradecemos com o coração cheio de esperança num Mundo com mais Paz e Fraternidade.