As obras que decorrem na Via Estruturante Lourosa-Lamas obrigam condutores e peões a uma atenção redobrada, para evitarem acidentes, devido às muitas condicionantes de mobilidade existentes. Délio Carquejo pediu o reforço da sinalização horizontal e deixou um apelo, aos cidadãos, para que evitem circular durante a requalificação em prática
Não é um tema estreante em reuniões de Câmara e voltou a ser trazido à mesa do executivo pelo socialista Délio Carquejo. A via estruturante que liga a freguesia de Santa Maria de Lamas à cidade de Lourosa encontra-se em obras – desde mudança de piso, criação de passeios e construção de uma ciclovia – e o vereador exaltou a necessidade de prudência e alerta.
“Continuamos a acompanhar as obras, mas também continuamos a acompanhar as caminhadas, as corridas e os passeios das pessoas. É um perigo imenso. Se a obra vai demorar mais tempo [a ficar concluída], há que reforçar, muito mais, a sinalização, sob pena de qualquer dia estarmos a falar de outras circunstâncias [acidentes]”, atirou Délio Carquejo.
Antes da resposta do executivo permanente, salientou que “a questão do abrandamento e o cumprimento dos 30 quilómetros por hora, não resolve” a situação. “Somos obrigados a desviar-nos completamente para o outro lado”, prosseguiu.
Às preocupações apresentadas por Délio Carquejo, o vereador das Obras Municipais, Amadeu Albergaria, assegurou que “a obra, como qualquer empreitada [da Câmara Municipal], tem um plano de segurança, no qual estão incluídas as sinalizações”. “Naturalmente, pela terceira vez, vou apelar junto do empreiteiro e da fiscalização, o reforço [da segurança]”.
Para o também vice-presidente da Autarquia, “não há sinalização que seja 100% eficaz contra a ilegalidade e a condução perigosa”, assegurando que caso os cidadãos cumpram com as recomendações de segurança existentes, “a hipótese de acidente é reduzida”.
Em tom de conselho, Délio Carquejo apontou que “qualquer um que faça prática desportiva, terá de evitar fazê-la naquela via”. “Muitas vezes, o que discutimos não chega à população. Alertamos para que as pessoas evitem circular naquela via, enquanto decorrem as obras”.
“Não sou engenheiro nem técnico de segurança, limito-me a observar o que são boas práticas. Há sinalização horizontal que não está colocada, quando deveria estar”, finalizou, tendo Amadeu Albergaria finalizado o tema. “Podemos ter a melhor das sinaléticas, fazer todos os alertas, mas as pessoas devem perceber que, durante a obra, é perigoso circularem a pé”.