Na última reunião de Câmara, o socialista Márcio Correia criticou a Câmara por “nem todos os associados do centro histórico, nem outros estabelecimentos da Cidade ou do Concelho” terem sido convidados a participarem na 1.ª edição do Festival de Francesinhas, ocorrido entre 15 e 21 de junho.
“Tivemos um festival da francesinha com estabelecimentos comerciais de nome, mas do Porto. Seria uma mais-valia promover outros estabelecimentos do Concelho”, disse a 19 de junho, tendo visto os esclarecimentos sobre o assunto serem adiados para a reunião desta segunda-feira, 3 de julho, face à ausência de Gil Ferreira.
Promovido pela Associação de Restauração, Hotelaria e Similares do Centro Histórico de Santa Maria da Feira e a Vertentitenerante, o festival contou, por parte da Autarquia, com “o apoio à realização do evento, mediante a cedência de um conjunto de recursos”. “O evento foi-nos apresentado pelo presidente da Associação de Restauração, Hotelaria e Similares do Centro Histórico de Santa Maria da Feira, que nos disse que o evento ia reunir players de dentro e fora do território, agregando produtores locais. O apoio solicitado foi a cedência do espaço público e o acesso à rede de águas e saneamento, bem como à rede de energia. Como compromisso da associação estaria na base a implementação de quatro restaurantes, dois locais e dois nacionais; uma banca de cerveja local; um conjunto de bancas para produtores de fogaça e outras doçarias; assim como a apresentação de um produto que tivesse na base de confeção a fogaça”, explicou Gil Ferreira, antes de esclarecer que o Município “não teve qualquer intervenção na direção do festival, assim como nos critérios subjacentes à escolha dos seus participantes, no que respeita a players locais”.
Na ausência de Márcio Correia, a resposta coube a Sérgio Cirino, que deixou um conselho ao executivo permanente. “Acho importante que Santa Maria da Feira apoie novas iniciativas, mas podemos assumir o que não correu bem. Foi a primeira vez e há sempre erros, que os podemos corrigir para a próxima. Quem não faz, é quem não erra. Fica esta dica”.
Gil Ferreira reconheceu o conselho “como um bom princípio” e garantiu olhar para o que possa ter estado “menos bem, como uma oportunidade de melhoria e correção”.