O Município vai abrir concurso público para a realização de um documentário sobre a fogaça e o pão doce – entenda-se regueifa – de Santa Maria da Feira, com vista à sua difusão, não somente nacional, mas também internacional. PS alerta para a utilidade do mesmo, face ao investimento respetivo, que deverá rondar, com IVA, os 90 mil euros
Foi com unanimidade, mas com algumas ressalvas deixadas pelo PS, que o executivo deu parecer favorável à contratualização, após concurso público a ser lançado, da ‘aquisição de serviços de escrita, produção e distribuição de documentário’ sobre dois produtos gastronómicos emblemáticos de Santa Maria da Feira: a fogaça e a regueifa.
Foi Sérgio Cirino a interrogar sobre o propósito da utilidade do documentário, face ao investimento previsto. Segundo o socialista, a Câmara Municipal irá gastar 75 mil euros, acrescidos de IVA – que perfaz um total a rondar os 90 mil euros –, para o efeito.
Gil Ferreira, responsável pela pasta da Cultura, esclareceu tratar-se de um investimento a médio/longo prazo, com perspetiva de integrar o documentário num festival internacional de promoção gastronómica. Aliás, reportou que haverá cláusulas no contrato que obrigarão o adjudicante a dar provas da candidatura a eventos do supramencionado cariz, sendo que parte do valor contratualizado só será liquidada mediante o comprovativo.
Será também, colocado numa – ou mais – plataforma de difusão audiovisual. Prevê-se que o documentário esteja pronto em 2025, e será, naturalmente, em Santa Maria da Feira a sua antestreia. O autarca Emídio Sousa reforçou tratar-se de uma aposta camarária em difundir e promover o território nacional e internacionalmente.
