Pela voz de Márcio Correia, a vereação socialista referiu, no período antecessor à Ordem do Dia, que a torre sul da Igreja Matriz de Santa Maria da Feira “está com graves problemas de infiltração”.
“Chove em algumas salas de catequese. Do que nos foi relatado, é preocupante pois trata-se de um Monumento de Interesse Público e queríamos saber se a Câmara tem conhecimento e se já existe algum plano para reparar a situação”, expôs.
O presidente da Câmara Municipal, Amadeu Albergaria, sublinhou que a gestão do equipamento é da responsabilidade da Comissão Fabriqueira, porém garantiu que o Município está disponível para “ajudar no que for preciso”.
Não satisfeito com a resposta, Márcio Correia ‘chamou à atenção’ para a importância da Autarquia no processo. “Espero que a Câmara Municipal esteja atenta, juntamente com a Comissão Fabriqueira, faça um plano, verifique quais as condições da torre sul e se existe perigo ou não de derrocada, pois já tivemos uma neste Concelho e podemos evitar a segunda, se ajudar nesta precaução”, disse, em alusão à derrocada de parte da muralha do Castelo da Feira, em outubro passado.
Perante a afirmação do socialista, o vereador com a pasta da Cultura, Gil Ferreira, interveio. “À semelhança de outros processos, o que se pretende é que haja uma sinalização por parte da entidade que tutela o património, para que possa ser objeto de financiamento a partir dos programas operacionais, como o Portugal 2030, e para que todos possam assumir a responsabilidade, que serão repartidas. Todos desejamos a valorização e preservação do nosso património cultural”, disse.