Sérgio Cirino não poupou nas críticas ao estado dos ecopontos na zona do Cavaco, em Santa Maria da Feira, durante a reunião de Câmara, realizada na passada segunda-feira
O vereador expôs o assunto no período antecessor à Ordem do Dia, considerando que o local “mais parece a entrada da lixeira de Canedo do que um ecoponto”.
“Os ecopontos na zona do Cavaco estão uma desgraça. Dado o excesso de material depositado, algo está desajustado. Poderá ser o civismo das pessoas, mas também não temos aumentado a rede e queremos que as pessoas reciclem mais. Queremos mais reciclagem, menos lixo e sabemos como as pessoas são comodistas… temos de lhes fazer chegar as coisas, porque estas situações são de evitar. Parece mal para a terra”, considerou, deixando como sugestões o “aumento do número de ecopontos” na Cidade e o início da colocação de ecopontos enterrados.
No seguimento do exposto, Amadeu Albergaria achou por bem a Câmara Municipal “voltar a fazer campanhas de informação e sensibilização” para a reciclagem correta dos resíduos, pois o próprio tem assistido “à utilização abusiva dos ecopontos” por parte dos munícipes. “Se o ecoponto estiver cheio, as normas não mandam deixar o lixo ao pé do ecoponto. Mandam que nos dirijamos a outro ecoponto nas proximidades, que não esteja cheio. Temos assistido à deposição do lixo e indiferenciados na expetativa de deixarmos ali e alguém limpar”, disse, sublinhando que “as recolhas são periódicas e os ecopontos têm manutenção de limpeza e higienização”, pelo que “há poucas razões para que transformem um ecoponto num foco de lixo”.
EB1/JI do Cavaco com problemas de infiltração
Ainda na mesma zona, o vereador Pedro Vieira transmitiu a mensagem que os encarregados de educação dos alunos da EB1/JI do Cavaco lhe terão feito chegar sobre “infiltrações” no estabelecimento de ensino, nomeadamente na parte da caixilharia, assim como “falta de produtos de limpeza”.
Em resposta ao socialista, Amadeu Albergaria afirmou que é feita “uma manutenção semanal nas escolas, estando eventualmente já identificadas estas questões no Cavaco”. “Vou ver junto da Divisão de Conservação de Edifícios e depois informarei ou mandarei resolver as infiltrações que estejam a acontecer”, acrescentou.
Quanto aos produtos de limpeza em falta, lembrou que é uma competência que está entregue às Juntas de Freguesia, no entanto, garantiu que iria averiguar. “É simples e rápido de se revolver”.