O concurso público fechou com a empresa da Dreammedia a ganhar a concessão. Será responsável pela instalação, manutenção e exploração de publicidade em mobiliário urbano, pelo valor global de quatro milhões e 984 mil euros
São três os objetivos principais do Município com o contrato de concessão adjudicado à Dreammedia e foram elencados “com satisfação” por Amadeu Albergaria. “Fornecimento e instalação da exploração da publicidade em mobiliário urbano e outros postos publicitários; instalação e manutenção de abrigos de passageiros novos ou existentes, assim como em outro tipo de mobiliário urbano e outros postos publicitários; e o serviço de controlo, denúncia e remoção de postos publicitários ilegais no território”, referiu, sublinhando que vão assim resolver dois problemas prementes.
“A nossa preocupação e dos vereadores socialistas é a existência de uma desregulação completa de painéis de publicidade pelo Concelho, diminuindo a qualidade da paisagem urbana. Optámos por resolver esta questão no âmbito deste contrato de concessão e um outro problema: o abrigo de passageiros e a sua manutenção”, disse o autarca, entendendo que a concessão “é positiva do ponto de vista financeiro e defende o interesse público”, por incidir sobre a manutenção dos abrigos das paragens de autocarros – um assunto amplamente debatido por diversas vezes em sede de reunião de Câmara –, da limpeza urbana dos outdoors espalhados pelo Concelho de forma ilegal e numa nova imagem/mobiliário para espaços publicitários.
Délio Carquejo não se mostrou contra a concessão “a um player nacional”, contudo, mostrou reservas quanto “à cobertura extensiva a todo o território na questão dos abrigos”. Por seu turno, o homólogo Sérgio Cirino chamou atenção para “a questão da retirada e denúncia da publicidade ilegal”. “Há matéria identificativa e a empresa não pode intervir a limpar tudo. É a Câmara que tem de tomar essa decisão”, alertou, para anuição do edil.