O diário regional Setubalense avança, com base em denúncias, que a Auto Viação Feirense, empresa de transportes com sede em Lourosa, é “acusada de pagamentos indevidos e de não pagar horas extras”.
Subcontratada pela Alsa Todi, para atuar na península de Setúbal, alegadamente pediu serviços extraordinários a alguns funcionários, não tendo “pago o devido pelo serviço”. Em causa estará a ida de funcionários à fábrica da Irizar, localizada em San Sebastian, em Espanha, para o começo da operação da Carris Metropolitana em Setúbal, que teve início em junho de 2022.
O Setubalense escreve que, segundo o reportado ao jornal por um funcionário, “inicialmente a empresa informou os funcionários que o serviço não seria pago, sendo que após alguma luta dos trabalhadores a empresa ‘cedeu’, pagando um valor de 200 euros, que foi transferido por MB Way, sem existência de fatura, e que não corresponde àquilo que deveria ser pago”. Ao jornal adianta tratar-se de “mais de quatro mil euros em horas extras e ajudas de custo pela operação realizada entre Portugal e Espanha”.
“Garante ainda conhecer 21 funcionários com nacionalidade brasileira, que foram recrutados pela Auto Viação Feirense e também atuam em Setúbal, que também têm várias falhas no pagamento de horas extras”, pode ler-se.
O Correio da Feira contactou a Auto Viação Feirense, que referiu que “as insinuações não são verdadeiras”. “Não é verdade. Tudo está a ser resolvido e inclusive já reunimos com os trabalhadores. A política da Auto Viação Feirense é esta: resolver as coisas a bem”, adiantou a empresa, preferindo não alongar-se mais sobre o assunto.