Dia 25 de Novembro comemora-se a consolidação da liberdade em Portugal. Uma parte da nossa história que não é divulgada nas nossas salas de aulas e livros.
Após um “verão quente” de confrontos carregados de sangue, perseguições protagonizadas pela facção mais radical do M.F.A. o general Ramalho Eanes lidera a libertação da democracia e afirmação do 25 de Abril que atingiu o apogeu no 25 de Novembro.
Durante o “verão quente” de 1974, o movimento militar denominada “esquerda militar” ligado ao PCP e à extrema-esquerda tentou implantar em Portugal a revolução socialista da Europa.
Surge um jovem tenente-coronel que muito pouca gente conhecia, lidera o movimento das forças armadas que ficou conotado como “os moderados”.
Teve como papel fulcral de liderar a libertação de um golpe militar. A base de operação era situada no quartel dos comandos na Amadora. Apesar de não se saber qual seria a posição do Presidente da República, general Costa Gomes, este jovem tenente avançou juntamente com a estrutura de comandos da Amadora liderado por Jaime Neves, enfrentaram e extinguiram a revolta preparada pela COPCOM, PCP e extrema-esquerda.
Foi devido a esta marcha revolucionária que Portugal é considerada um país democraticamente livre.
Há 46 anos acabou em Lisboa o poder da chamada “esquerda militar”, mas o confronto do 25 de Novembro, vencido pelos moderados dos movimentos das forças armadas, não significou só isso. O 25 de Novembro definiu o regime democrático durante os anos seguintes acima de tudo, fez emergir aquele que viria a ser o primeiro Presidente da República democraticamente eleito e o último presidente do Concelho da Revolução. O general António Ramalho Eanes, é talvez a figura mais enigmática da nossa história recente.
O CDS a nível nacional nunca deixou de aclamar à importância desta data histórica.
O CDS de Santa Maria da Feira também não deixa de evocar esta data assinalando a mesma com uma tertúlia que foi realizada no dia 25 Novembro 2021, sempre em freguesias diferentes no concelho como objetivos de divulgar a importância da consagração da democracia em Portugal.