Uma agressão a um funcionário da Suldouro, do ecocentro de Souto, no passado dia 15 do corrente mês, e que levou ao encerramento temporário do mesmo, motivou Sérgio Cirino a questionar o funcionamento da infraestrutura.
“Há críticas aos funcionamentos dos ecocentros no Concelho. É uma infraestrutura que já funcionou melhor. Mas também há pessoas que abusam e deixam o lixo nas imediações. Quais são as razões desta mudança e o que gerou descontentamento e reações menos boas?”, questionou.
Imbuído no tema dos resíduos urbanos, o socialista aproveitou a ocasião para lembrar outros aspetos. “Não nos devemos esquecer do ecocentro móvel, que está prometido; da criação de uma loja circular; instalação de ecopontos enterrados; o alargamento da recolha seletiva a todo o Concelho; e alargar a recolha seletiva (seria menos esse a ir para aterro ou lixo indiferenciado)”, comentou.
Em resposta a Sérgio Cirino, Amadeu Albergaria adiantou que reuniu com o representante da Câmara Municipal na Suldouro, que confirmou que “existe uma insegurança sentida por parte dos funcionários dos ecocentros”. “A Suldouro confronta-se com algumas dificuldades quanto aos funcionários quererem estar nestes locais. Tem a ver com alterações naquilo que pode ser depositado nos ecocentros e que as pessoas não compreendem. Acham que podem depositar de qualquer forma e quando são chamadas a atenção gera tensão. Estamos com a Suldouro com este problema ‘em mãos’ para vermos como resolver”.
O presidente da Câmara acredita que os ecocentros móveis poderão ajudar nesta matéria e revelou que “a Suldouro está a confirmar os procedimentos”. “Estarão disponíveis em breve dois, um em Santa Maria da Feira e outro em Vila Nova de Gaia”, garantiu.