“Emídio Sousa defende que “Portugal e os portugueses não podem desistir”
Política

“Emídio Sousa defende que “Portugal e os portugueses não podem desistir”

Na cerimónia do 39.º aniversário dos Trabalhadores Social-Democratas

O presidente da Distrital do PSD defendeu, em Vagos, que Portugal e os portugueses “não podem desistir”. Intervindo na cerimónia comemorativa do 39.º aniversário dos Trabalhadores Social-Democratas (TSD), Emídio Sousa atacou o socialismo que governa o país, “que nos adormece e entorpece”.

“Se há coisa que não é justa, se há coisa que não é digna, é um trabalhador que trabalhe todos os dias não conseguir suportar a despesa da casa, do carro, diria, não conseguir ter uma vida digna”, atirou Emídio Sousa, depois de ter elogiado, a “matriz social-democrata”, que disse estar, também, ligada ao mundo dos trabalhadores, ali representados pelos TSD.

O presidente da distrital de Aveiro recordou, segundo o próprio e a esse propósito, que “desde a fundação, o nosso partido foi sempre do pequeno empresário, das pessoas que não se conformam com a pobreza, das pessoas que lutam, do que empreende, do trabalhador que quer ser sempre o melhor profissional”, para enfatizar que “hoje estamos cada vez mais perto, por força do socialismo que nos governa, de ser um país falhado”.

Referindo-se ao que apelidou de “maior carga fiscal de sempre, em que 50 por cento do que ganhamos ou produzimos é para o estado”, Emídio Sousa lamentou que “os nossos jovens, em idade fértil, em idade de trabalhar”, estejam” a votar com os pés, estejam a partir, deixando os velhos, sozinhos e doentes”. “É isto o socialismo, é isto que nos estão a fazer”, sustentou, a propósito.

O líder da distrital referiu-se, depois, à recente entrevista do presidente do partido a uma estação de televisão, para sustentar que “prepararam um ataque fulminante, pensavam que iam derrubá-lo e o Luís [Montenegro] saiu mais forte”, uma vez que “deu mostra de capacidade, liderança; foi atacado de todas as formas e feitios, mas resistiu, e, no fim, venceu”.

Para Emídio Sousa, quiseram “culpar o Luís [Montenegro] porque quando deixou de ser político, foi trabalhar”, dado que “para os socialistas isso é crime, pois devia ter ido para a TAP ou uma entidade reguladora”, até porque, sublinhou, “eles não percebem que, depois da política, há outras coisas, porque eles não têm competência para sair daquele círculo”.

“[Luís Montenegro] está genuinamente convencido de que é possível mudar isto. Está convencido de que Portugal e os portugueses não podem desistir. E isso faz-nos acreditar”, vincou, concluindo que “Portugal não pode desistir”, porque é “um país com quase 900 anos, um povo que descobriu mundos, que venceu mil e uma coisas, resistente”, agora “governado por este socialismo que nos adormece, que nos entorpece, e que de vez em quando nos dá uma ‘esmolita’, parecendo que está a fazer-nos um favor”.

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Nélson Costa

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DIRETOR | Jornalista de formação e por paixão. Curioso, meticuloso, bom ouvinte, observador até das próprias opiniões.
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