José Eduardo Matos, mandatário da candidatura, encabeçou, esta sexta-feira, no tribunal de Aveiro, o grupo que entregou a lista da Aliança Democrática pelo círculo eleitoral de Aveiro às eleições legislativas de março. O cabeça de lista, Emídio Sousa, diz acreditar na qualidade da equipa que lidera para levar ao parlamento os dossiês do distrito de Aveiro.
“Vamos colocar os temas que mais interessam ao distrito de Aveiro na agenda política nacional”, referiu Emídio Sousa, dando alguns exemplos, como “a ampliação do hospital de Aveiro, a defesa da costa, as instalações do tribunal de Santa Maria da Feira, a Linha do Vouga, a ferrovia, ou acesso direto de Anadia e Oliveira do Bairro à autoestrada”.
Vários elementos dos três partidos que integram a AD, em particular os próprios candidatos, marcaram presença no tribunal de Aveiro, para entregar uma lista de, como Emídio Sousa classificou, “gente competente e com provas dadas pela sua experiência profissional e da vida política”, que tem sido parte no facto de o distrito ser “uma região empreendedora e fortemente contribuidora para a coesão do país”.
O cabeça de lista da AD comentou ainda a sua candidatura: “não estava a pensar em sair da Câmara nesta altura. A vida política precipitou-se e tive de aceitar este desafio do presidente do partido, o que faço com orgulho sentido de missão”.
“Os autarcas que integram a lista estão em fim de mandato. Seria um desperdício o seu não aproveitamento para a vida política, considerando a nobreza da função autárquica e a experiência que esta confere”, explicou Emídio Sousa, sublinhando que os autarcas “têm uma sensibilidade especial para perceber a realidade das suas terras e das suas gentes, que pode ser potenciada na sua função de deputados”.
Propondo-se conseguir, “pelo menos”, mais um deputado do que o PS, Emídio Sousa diz ser “um desafio fazer face ao descontentamento que se nota nas pessoas”, exemplificando com a questão da saúde ao dizer que “quem não tem um médico de família está fora do SNS”, ou que “os salários são manifestamente insuficientes porque não crescemos ao ritmo dos nossos pares”.
“São demasiados anos do PS, que significam demasiados maus hábitos”, atirou o líder da AD em Aveiro, defendendo a mudança, “sob pena de continuarmos a definhar”.