Estratégia, incómodos, desafios e coincidências
Opinião

Estratégia, incómodos, desafios e coincidências

A estratégia geralmente envolve o estabelecimento de metas e prioridades, a determinação de ações para atingir as metas e a mobilização de recursos para executar as ações. Uma estratégia descreve como os fins (metas) serão alcançados pelos meios (recursos).

Podemos considerar que de facto existe uma estratégia do poder para manter o poder em Santa Maria da Feira?

Claramente: não!

Existe sim uma estratégia de servir os Feirenses e desenvolvimento do Concelho.

Obviamente que durante três anos o investimento foi diminuto, onde obras apareceram e desapareceram de Orçamento para Orçamento Municipal, onde vários milhões de euros passaram de ano para ano sem ser investidos. Obviamente que tal foi feito por uma mera questão de comodidade para todos nós Feirenses.

Claramente os Feirenses não querem ser incomodados com obras atrás de obras, construção de infraestruturas e similares.

O Feirense é aquele que não se quer sujar com o pó da construção do tão prometido eixo das cortiças ou a pista de atletismo de Sanfins.

O Feirense é aquele que não quer obras estruturantes que possam afetar as horas que demora para entrar na Feira durante as horas de ponta.

O Feirense é aquele que gosta de ser desafiado ao atravessar para a zona norte da cidade, passar na rotunda do hospital ou rotunda da bola.

Nós, população em geral, não queremos um mandato de quatro anos carregado de alcatrão e afins.

Quem lidera a Camara Municipal, contrariamente às más-línguas: lidera por mérito e não por herança, vai aplicar todas essas poupanças financeiras e, infelizmente, causar incómodos no próximo ano de 2025.

Ao contrário do que se possa dizer, e muitos vão dizer, o facto de tal investimento ir ser concentrado no ano de eleições é claramente uma coincidência.

Reforço: trata-se unicamente de uma questão temporal e não uma questão eleitoral.

Reforço: mera coincidência.

Todos sabemos, quem está no poder governa para os Feirenses e não para se manter lá.

O mérito deve ser dado a quem o tem.

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Daniel João Santos
COLUNISTA
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