14,9% é o valor mais baixo de perdas na rede de abastecimento já registado em Santa Maria da Feira. Este é o balanço do ano de 2023, que representa um desempenho melhor do que a média nacional (27,1%, em 2022)
Segundo a Indaqua, concessionária, desde 2000, da gestão dos serviços públicos municipais de abastecimento de água em Santa Maria da Feira, nos últimos dez anos, as perdas de água nas redes de abastecimento do Concelho passaram de 22%, em 2003, para 14,9%, em 2023, numa tendência de resultados progressivamente melhores, a cada ano. A última redução aconteceu entre 2022 e 2023, de 16,3% para os atuais 14,9%.
“A situação é completamente diferente dos valores registados no início da concessão onde a percentagem dos desperdícios ultrapassava os 45%. Para dar uma dimensão da relevância desta redução das perdas diga-se que a água que se deixou de desperdiçar anualmente é suficiente para abastecer a população do Concelho durante nove meses”, explica a Indaqua, em nota de imprensa.
Os valores dizem respeito ao indicador ‘Água Não Faturada’, que engloba os desperdícios gerados por fugas, roturas, derrames em reservatórios ou outras ineficiências e ainda as perdas comerciais, como roubos e desvios de água.
“A gestão de perdas é fulcral, mais ainda, tendo em conta a emergência climática que vivemos. Temos feito uma forte aposta na eficiência, para conseguirmos reduzir desperdícios ao mínimo. Isto é feito através de uma monitorização constante das nossas redes, muito suportada por tecnologia e por uma equipa que, no terreno, responde rapidamente a todas as ocorrências na rede que podem gerar perdas”, afirma Daniel Cardoso, diretor geral da Indaqua Feira.
O nível de perdas alcançado pela Indaqua Feira está abaixo da média nacional, que, em 2022 (dados mais recentes disponíveis), se fixou nos 27,1%.
Já a média das concessões municipais de abastecimento operadas pelo Grupo Indaqua (Santo Tirso/Trofa, Vila do Conde, Matosinhos, Barcelos, Paços de Ferreira, Santa Maria da Feira, Oliveira de Azeméis e Marco de Canaveses), fixou-se nos 12,5%, em 2022. Um valor que já foi reduzido para 11%, em 2023, de acordo com os dados da empresa.
