IL da Feira critica funcionamento da rede de autocarros UNIR
Política

IL da Feira critica funcionamento da rede de autocarros UNIR

A Iniciativa Liberal de Santa Maria da Feira acompanhou um grupo de cidadãos numa viagem num autocarro UNIR, desde a freguesia de Lobão até à paragem D. João II, em Vila Nova de Gaia, para inteirar-se do funcionamento da nova rede de transportes.  

“A viagem iniciou-se no período mais crítico do dia, pelas 6h45, junto à Igreja de Lobão. Ainda antes de iniciarmos a viagem, já tínhamos encontrado dificuldades: os horários dos autocarros que percorrem Santa Maria da Feira até Vila Nova de Gaia estão inseridos no Lote 4, no site da UNIR onde indica ‘V.N. Gaia – Espinho’; nos horários estão identificados os lugares de cada freguesia e não o nome da freguesia; e chegados a Lobão, verificámos que não existe qualquer sinalização que indique uma paragem de autocarros. Só conseguimos entender onde teríamos de aguardar pela sua chegada pelo aglomerado de pessoas”, constata o partido político, em nota de imprensa, sem esquecer “que ainda não existem máquinas para cobrança de bilhetes, lesando quem já paga o andante”.

Para além disto, a IL dá nota que, em Argoncilhe, “o autocarro já ia cheio, pelo que deixou muitos utilizadores com passe apeados e sem alternativa durante os 45 minutos seguintes”. Entre os reparos, destaque para a falta de “condições dignas das paragens de autocarro” e de “segurança”.

Face ao exposto, o partido exige que a Câmara Municipal de Santa Maria da Feira “reúna com a Área Metropolitana do Porto, com caráter de urgência, para resolver o gravíssimo problema que está a ser causado por esta medida a milhares de feirenses”. Por último, frisa que os cidadãos precisam de: “paragens de autocarros dignas; sinalização das mesmas; reposição das carreiras que existiam anteriormente; e que parem imediatamente com a cobrança do sistema Andante enquanto não forem colocadas máquinas de cobrança de bilhetes em todos os autocarros”.

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Márcia Soares
JORNALISTA | Licenciada em Ciências da Comunicação. A ouvir e partilhar as emoções vividas pelas gentes da nossa terra desde 2019.
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