Insólito: Esgueira marcou enquanto jogadores do Arrifanense festejavam golo… invalidado
Desporto Futsal

Insólito: Esgueira marcou enquanto jogadores do Arrifanense festejavam golo… invalidado

Em comunicado, direção do Arrifanense fala em “série de ações que causaram grande perplexidade” e exige que “medidas adequadas sejam tomadas”

O encontro do Arrifanense da 4.ª jornada do Campeonato Grande Hotel de Luso, que terminou com triunfo, por 3-6, da Casa do Povo de Esgueira, ficou marcado por um lance que, acusa a direção do clube de Santa Maria da Feira, terá colocado em causa a verdade desportiva.

Em comunicado, o Arrifanense ‘atira-se’ à dupla de arbitragem, composta por Vítor Costa e Luís Costa, relativamente à decisão de anular o golo que daria vantagem de dois golos (3-1), e que, na sequência, resultou no empate (2-2) para os de Esgueira, que marcaram enquanto os jogadores orientados por Valter Silva festejavam… um golo invalidado.

“Testemunhamos uma sequência de eventos que, ao longo de muitos anos de envolvimento com o futsal, nunca havíamos visto: durante o jogo, ocorreu uma situação em que um dos árbitros validou um golo, enquanto o outro marcou falta, somente após a bola ter ultrapassado a linha de golo. Além disso, o árbitro da bancada indicou a validação do golo, fazendo a sinalética do mesmo”, lê-se.

As imagens da AFA TV mostram o momento em que Tomás Santos faz golo e é rapidamente ‘engolido’ pelos colegas de equipa, que celebravam de forma efusiva, “em especial para com um jogador que retornava [à competição] após uma grave lesão que o impediu de jogar por 11 meses”. Nesse momento, “ocorreu uma série de ações que causaram grande perplexidade”, aponta a direção do Arrifanense.

“Um dos árbitros tinha anulado o golo devido a considerar falta. O outro validou golo, por não ter a mesma perspetiva e até estar mais perto do lance. Para grande espanto, o jogo segue, enquanto a nossa equipa celebrava o golo. Para além disso, três suplentes encontravam-se dentro da superfície de jogo”, prossegue o Arrifanense, que acusa o treinador da equipa adversária, Carlos Nascimento, de incitar a sua equipa a fazer o 2-2. “A equipa da Casa do Povo de Esgueira, em incentivo efusivo do seu treinador, decidiu marcar golo, sem ninguém a jogar”.

Em conclusão, o Arrifanense garante que irá continuar “a acompanhar este caso com a esperança de que as medidas adequadas sejam tomadas”. “Acreditamos que situações como essa comprometem a integridade do desporto e desafiam os princípios do fair-play e da equidade que devem nortear o futsal e todos os desportos. Esperamos que, juntos, possamos manter os mais altos padrões de ética desportiva e promover o respeito mútuo entre todas as partes envolvidas”, conclui.

Veja o vídeo do lance, publicado na página do Clube Desportivo Arrifanense – Futsal, aqui.

Assine agora
Marcelo Brito
JORNALISTA | Curioso assíduo, leitor obsessivo, escritor feroz e editor cuidadoso, um amante do desporto em geral e do futebol em particular.
    X