Um munícipe acusa um motorista da linha 2029 da rede de transportes UNIR de, no dia 10 do presente mês, ter “expulso todos os passageiros, menores de idade, do autocarro, deixando-os em Rio Meão”, devido a uma alegada avaria no autocarro, o que o queixoso contraria: “a avaria na realidade não aconteceu, porque arrancou e deixou as crianças sozinhas”.
“O autocarro saiu do Interface dos Carvalhos às 13h15, com hora prevista de chegada às 14h05 ao Hospital S. Sebastião, em Santa Maria da Feira, mas deixou as crianças em Rio Meão à sua sorte, por volta das 13h50”, expõe, antes de considerar que “pôs em causa a segurança e integridade das crianças menores de idade”.
Contactada pelo Correio da Feira, a Câmara Municipal encetou diligências junto do operador Xerbus, que, através de email, respondeu que, após falar com o motorista que fez o serviço, “o autocarro teve uma avaria entrando em modo de segurança”. “Passado algum tempo o mesmo conseguiu retomar a marcha e foi com o autocarro até às nossas oficinas para resolver o problema”, respondeu.
Não obstante, o Município reforça que a “Área Metropolitana do Porto (AMP) é a autoridade de transportes e é a esta entidade que os operadores têm de responder; competindo-lhe realizar a monitorização e a fiscalização do serviço prestado pelas empresas de transporte”. Ainda segundo reforça, quanto ao que acontece a bordo do serviço prestado no lote 5, “o responsável é o operador Xerbus”.