O projeto conta já com premiação na última edição dos Prémios da Associação Portuguesa de Museologia na categoria ‘Intervenção de Conservação e Restauro’
Perguntas como “Como preservamos o Museu?” ou “O que é a conservação e o restauro?” podem ser facilmente respondidas numa visita ao Museu de Lamas no âmbito do projeto ‘Restauro ao Vivo’.
A ideia surgiu de uma “vontade latente de criar uma maior interação entre o público e a realidade museológica. Permitindo ao primeiro, no contexto apropriado da visita, a observância de diferentes procedimentos pouco visíveis”. O programa pretende ainda incutir ao visitante uma maior sensibilidade para todos os passos, regularidade e exigência que a preservação de um acervo deste género necessita.
O projeto foi delineado mediante “premissas capazes de abarcar os mais diversos segmentos de público: desde o ensino pré-escolar ao universitário, adultos, seniores e público com necessidades educativas especiais”, pode ler-se no site oficial do Museu.
Empresas como M. A. Silva Cortiças S. A., a JA Rolhas e Cápsulas Lda., o Grupo Solverde e a Fundação Manuel António da Mota são já padrinhos da causa, contribuindo para a continuidade dos procedimentos de conservação e restauro na coleção de escultura religiosa do Museu.
O Museu, dá ainda a oportunidade de qualquer pessoa ter a possibilidade de apadrinhar uma obra. Como? Acedendo ao portal do Museu, e após uma observação da listagem de obras elegíveis, seleciona a escultura/procedimento interventivo que pretende apoiar. De salientar que, como projeto, recebeu pelo terceiro ano consecutivo, a Declaração de Interesse Cultural, por parte do Ministério da Cultura, onde poderá assim usufruir dos benefícios fiscais previstos no regime do Mecenato Cultural.
O Museu de Lamas procura diversificar e enriquecer a sua oferta programática, nomeadamente no setor das visitas, disponibilizando “experiências e conteúdos diferenciadores que, pela sua natureza, possibilitam novas oportunidades de aprendizagem em contexto museológico”.
Os ingressos têm um custo de quatro euros para adultos e de três euros para seniores ou estudantes.
