“Preferem ficar com o ónus de faltar ao apuramento da verdade e da responsabilidade”
Política

“Preferem ficar com o ónus de faltar ao apuramento da verdade e da responsabilidade”

João Oliveira, presidente da JSD de S. João de Ver, reage às declarações de Paulo Pinto, presidente do núcleo malapeiro, e Nuno Albergaria, presidente da Junta de Freguesia, à margem da reportagem do Correio da Feira

Após a publicação da reportagem do Correio da Feira, que pode ler aqui, João Oliveira emitiu um comunicado, reagindo às declarações do presidente da Junta de Freguesia de S. João de Ver, Nuno Albergaria, e do presidente do núcleo malapeiro do PSD, Paulo Pinto.

Quanto ao primeiro requerimento – indeferido pelo presidente da Assembleia de Freguesia, Filipe Coelho, apoiado no Regime Jurídico das Autarquias Locais (RJAL) – feito, para levar a discussão as alegadas “irregularidades graves” que diz ter encontrado na gestão da Junta de Freguesia “entre 2018 e 2022”, João Oliveira, presidente da JSD de S. João de Ver, diz que “infelizmente, para o presidente da AF, só se cumpre a lei quando lhe dá jeito”.

Quanto ao segundo requerimento, feito na própria sessão da AF, reforça que “o ponto só não foi discutido porque os colegas do PSD assim o quiseram e votaram contra, numa tentativa de fugir ao assunto e encobrir o executivo”.

Na reportagem do CF, Paulo Pinto classificou o imbróglio como “circo político” e João Oliveira dá o aval à designação, ainda que considere ser “proporcionado pelos próprios [elementos do PSD], a começar pela indecorosa conduta político-partidária de Paulo Pinto”.

“Falta de credibilidade têm aqueles que acusam as pessoas de não abordarem as irregularidades, quando são os primeiros a votar ‘contra’ a que o tema seja discutido. No dia 3 de julho, deu entrada um requerimento para a convocação de uma AG extraordinária, sendo que até à data não existe qualquer informação sobre a sua realização. Lamentavelmente, os meus colegas do PSD, ao recusarem subscrever a convocação da mesma, preferem continuar a ficar com o ónus de faltar ao apuramento da verdade e da responsabilidade perante os sanjoanenses”, escreve João Oliveira.

No que concerne à queixa-crime interposta por Nuno Albergaria a João Oliveira, este último assegura que “a mesma só foi realizada depois da verificação documental”, garantindo tendo sido feita “com o intuito de intimidar e fazer desistir do escrutínio público das contas da Junta, coisa que nunca conseguirão”.

Assine agora
Marcelo Brito
JORNALISTA | Curioso assíduo, leitor obsessivo, escritor feroz e editor cuidadoso, um amante do desporto em geral e do futebol em particular.
    X