O próximo dia 30 de junho é agora o prazo para a conclusão da intervenção para consolidar e reabilitar a muralha do Paço do Castelo de Santa Maria da Feira, o que a cumprir-se faria regressar o monumento à programação da Viagem Medieval, com data marcada entre 31 de julho e 11 de agosto
Na ausência do presidente da Câmara Municipal, Amadeu Albergaria, Sónia Azevedo conduziu a reunião pública, que teve num dos pontos da Ordem do Dia a aprovação de trabalhos complementares e consequente prorrogação de prazo da empreitada de consolidação estrutural e reabilitação da muralha e ruína do Paço do Castelo de Santa Maria da Feira, pelo período de 220 dias, a contar desde o levantamento da suspensão dos trabalhos devido à derrocada de parte da muralha, em novembro.
“Salvaguardar que tecnicamente está muito bem explicada a questão [no documento], mas os trabalhos são complementares, não têm nada a ver com a derrocada. Foram detetadas necessidades e parece-nos oportuno corrigir e fazê-las”, disse Sónia Azevedo sobre os trabalhos, que começaram em setembro de 2022 com, inicialmente, prazo de execução de um ano, no âmbito de uma empreitada lançada pela Câmara Municipal, orçada em 700 mil euros.
Embora a vereação socialista se oponha “muitas vezes” aos trabalhos complementares, desta vez mostrou-se favorável. “Tendo em consideração esta empreitada, que tem características especificas, por ser um monumento em que não se pode prever tudo antes da obra, temos de nos render às evidências”, justificou Sérgio Cirino, mas não sem antes deixar um alerta ao executivo camarário. “Seria importante o empreiteiro cumprir o prazo de prorrogação, 30/06/2024, que assim teríamos o Castelo pronto a tempo da Viagem Medieval, o que era ótimo para a Cidade e para todos os que nos visitam nesse período”, sublinhou.