José Rolindo é o escolhido para liderar os destinos da Juventude de Fiães na temporada 2024/25, depois de uma prestação aquém do esperado no Campeonato Grande Hotel de Luso. Regressar aos nacionais está no horizonte a médio prazo
O 4.º lugar alcançado na época transata não correspondeu às ambições dos dirigentes da Juventude de Fiães, que procuram, a médio prazo, recolocar a equipa nos campeonatos nacionais. Uma tarefa cujo grau de concretização acentua-se de época para época, mas que não sai do pensamento – pelo contrário.
Segue-se José Rolindo ao leme da equipa, treinador que já passou pela estrutura do clube, mas enquanto adjunto, que após uma belíssima prestação ao comando dos sub-17 da Associação de Moradores da Granja, nas duas últimas temporadas, regressa ao futsal sénior. “O convite surgiu por insistência do presidente [João Cadete]. Sei que havia interesse que regressasse antes… aliás, conversámos para isso, mas não era o momento certo. Sinto que ficaram agradados quando estive no clube, como adjunto, e também sei com o que contar. Foi um convite… natural”, contextualiza o timoneiro.
Nas duas últimas temporadas, o treinador de 34 anos trocou o futsal sénior pela formação, aceitando o repto de liderar os juvenis da Associação de Moradores da Granja, levando a equipa à meia-final do Campeonato Nacional, numa temporada em que, inclusive, averbou triunfos sobre Benfica e Sporting, dois ‘gigantes’ da modalidade. Uma experiência que deu bagagem a José Rolindo para regressar, agora no papel principal, à Juventude de Fiães.
“O passo de voltar à formação foi dado com o âmbito de adquirir valências para ser treinador principal nos seniores. Esse sempre foi o objetivo. O Campeonato Nacional de sub-17 é extremamente exigente e estava num clube com excelentes condições, que abriu-me as portas. Acho que foi uma sequência de passos corretos. Agora vou tentar afirmar-me nos seniores”, almeja, confiante.
Após um 4.º lugar que não correspondeu àquelas que são as exigências do clube, em 2024/25 os objetivos da Juventude de Fiães passam por estar nas decisões, ou seja, ombrear com as restantes equipas candidatas à subida aos nacionais, como, por exemplo e de acordo com o plantel formado, o Lusitânia de Lourosa.
“Naturalmente, também devido às últimas épocas, a Juventude de Fiães pretende, a médio prazo, atingir os campeonatos nacionais e não podemos fugir a essa exigência. O clube faz bem em pensar dessa forma, quer-se afirmar e primeiro vamos precisar de algum tempo para estruturar algumas coisas. Estando na Juventude de Fiães, temos de estar sempre a apontar para os lugares cimeiros e para as decisões”, prossegue.
Assegura que “não é obrigatório” assegurar a subida à 3.ª Nacional já em 2024/25, mas aponta querer “muito estar nas decisões”. “Acreditamos que temos condições para isso e é o que vamos tentar fazer”.
Quanto ao plantel, está praticamente constituído. Há três reforços anunciados até então – Pedrinho (ex-Estrelas Susanenses), Hugo Miguel (ex-Retorta) e Vítor Teixeira (ex-Ascensão) –, mas deverá ser anunciado mais um. “Ainda não está fechado, mas está com bastante qualidade. Aliás, uma das condições para assinar pela Juventude de Fiães era que renovassem com a base do plantel, que dá garantias. Temos três reforços de grande qualidade e estamos a tentar mais alguém… será um plantel competitivo”, conclui.