A associação nasceu em 1960, através um leilão realizado no âmbito das festas dos Reis, com um grupo que se juntou e deu origem ao Rancho Folclórico S. Tiago de Lobão.
Ao longo destas décadas, a associação intenta “preservar as suas origens e a sua identidade, tentando recriar, da melhor forma possível, alguns usos e costumes da sua terra”. Deste modo, no âmbito das comemorações do 64.º aniversário, o grupo recriou uma iniciativa que já não era realizada há cerca de 45 anos: um leilão. Em tempos idos, os leilões faziam parte dos usos e costumes do povo, sendo comum a realização dos mesmos, em cumprimento de promessas feitas pelo povo devoto, quando se via aflito com a ausência de saúde ou quando os seus animais estavam em perigo. Tudo o que era ofertado no âmbito das promessas, em géneros próprios para consumo humano, era leiloado, sendo que as oferendas eram oferecidas pelo povo, fruto do trabalho diário.
O leilão, designado como Leilão dos Reis, decorreu no dia 7 de janeiro, no adro da Igreja Matriz de S. Tiago de Lobão, no final da celebração da Eucaristia, presidida pelo pároco das paróquias de Lobão, Vila Maior e Sandim, Alexandre Moreira.
Para a atual direção, “a longevidade da associação reflete o esforço de todos aqueles que ao longo da sua existência preservaram a sua história e tradições”.
A associação conta, atualmente, com três vertentes: etnografia e folclore, pelo Rancho Folclórico S. Tiago de Lobão; percussão, pelo grupo S. Tiago a Rufar; e artes circenses, pelos Flor Vermelha.