Em 2022, os dados da Indaqua de Santa Maria da Feira mostram que o volume de perdas na rede de abastecimento ficou pelos 16%
Recuando ao ano 2000, onde se deu início à atividade da Indaqua no concelho de Santa Maria da Feira, 47% da água que entrava nas redes de abastecimento não chegava aos consumidores. Nos últimos dez anos, os resultados têm sido melhorados.
Os valores apresentados relativamente ao ano de 2022 demonstram uma descida de pontos percentuais relativos a 2020 e 2019. 2021 foi o ano em que existiu um ligeiro aumento, para os 18,3%. Contudo, esse valor manteve o Concelho dentro do limite máximo recomendável.
Valores que contrastam com a realidade nacional, uma vez que, em 2021, a média do país situou-se nos quase 30%, correspondente a 237 mil milhões de litros de água por ano, relativamente ao indicador de ‘água não faturada”.
Este indicador engloba essencialmente “as perdas geradas por fugas, roturas, derrames em reservatórios ou outras ineficiências que fazem com que a água que entra nas condutas nunca chegue a ser consumida e que representam cerca de 74% do total”, refere, em comunicado, a empresa. “Somam-se ainda as perdas comerciais que acontecem junto do consumidor e envolvem consumos ilícitos, ou mesmo de deficiente contabilização dos consumos devido a contadores obsoletos”, lê-se.
O diretor-geral da Indaqua Feira, Daniel Cardoso, acredita que “o caminho de investimento na operação, manutenção e reabilitação de redes que temos traçado vai permitir alcançar ainda melhores resultados nos próximos anos”. “Porém, o volume de perdas registado no Concelho é já positivamente assinalável e também a prova de como é possível promover a sustentabilidade ambiental, nomeadamente, a poupança de água, partindo de uma melhor gestão das nossas redes”, afirma.